Santa Polifonia, ou Nossa Senhora dos Desgraçados
I{Prayer and Prey}I
animal interdito de cór, pó
cast{r}a sobrevipressora
indesejadequável insustemportável
queimará dutos em butas
árvore caída de joelhos
II{Peça}II
caleidotoit mon óx le coeurbeaur
sem linha de montagem em formaT de um perdidoíso
olhando os óleos soou ubi breu
devir gens ossídio, desperdício do descaso
gangue transfusa mênstruos coárgu rios
III{Sem Tabuleiro}III
por absurdo, Tempo, espinhos
sorvem taiças onde li cores que não nomearia
nem em numes ou lumes
te iro no pé e tom hei que jorrnar
entre bólido roto lá e espora de cá
IIII{El Ai Co.}IIII
quando dinamorama noitea
ou oisa que orvalha e a veste
entumesce a pele clorófila seiva
cidade silenciada em cada late
podem ouvir!
V{Gnoise}V
teus anjos riem embriagados
conosco oco asco, a garra faca
ró! mátula rompida às migas
cinzas brilho por toda a urbe
em leito leão ruvas férrimenta
VI{Láfora}VI
deitada na grama brisa sorri brasa grisa
autoritântopro, famíntglia
aterro com dincheiro, covalta
vinhas de lábias úmidas feitas auréolas
pó absolurdo, és passo e perde-na
VII{Violino Compressor}VII
um só pão e farbeação largo de sangue
para ali mentar à ávida ave de rapina
há alguém fedendo no coletivo
será o mendigo fílico no centro da nave ou o padre executiv à porta?
se entreolham as gengivas o corpo sorrindo
VIII{Poeste}VIII
sete mil trezentos e doze pombos defecantes em queda livre
é nas fossas ao limo que se sonha
em cartiveiros do confrorto só se domen
insones e sonâmbulos de mãos dados
mú sick vibrórgão de controle do pasto
VIIII{All rite!}VIIII
erguendo muros à sua margem
sem mel e lanças à máiscara
teleociliam os degraus de gen, o sítio
distendido em veneno e veneno
ou troço féu a trofia
X{Miss A}X
pia da noscente não tem'm, mais traças
batina de gola para todos no coro
ante o bafo, bufo ria
torrentes de baby beefs, catacombes sob os mosteiros
laicifício, o que dá o que come, sacrócio
XI{Ascese ao Ascéptico}XI
serpente precede à escala anterior à queda
lítio urgia pragma ungida em chofre
rastejado por dez esfinges de nomes santos
e normes genitálias com faces de mônios
tudo por ídolos da hera dormena
XI{Ascese ao Ascéptico}XI
quando a pedra estava irg'rija
vai da dívia o enclausuramanto
ecolatri{n}a das chaves e maldicção dos umbrais
me séria através das fhomens, p’hortas de daninhas
pass no burosuicraticídio
XII{O Transbordamento da Seca}XII
a causa chuva se em foco
em vésperas de viagem com a lama por l’ímpar
enxame de moscas brancas rompendo as redes
dodes{a}tin prosaico corrupmér
onde se parem cem maçãs por estigma
XIII{Marcha Ré que End}XIII}
são os lábios que nó cruzamento de olhares
se desnudem gargulanta cortina crepúsculo vox
agora com a abóbada coronária aberta
fende também o peito retorcido, nasce anlux
não pecando por medo da fraqueza de sermos humildes
igns index ignor, mas tentamos... tentamos...
A Desgraça, ou O Demônio da Polifonia
3 comentários:
Felipe, me diga que você escreveu este poema depois do teto da igreja cair!
É realmente uma dOiDeRa!. entendo pouco do que você escreve, mas a porra do teto da igreja caiu E a imagem é sinistra
RenasSer Mór - w
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